Pular para o conteúdo principal

Da Bahia para o Brasil: Jéssica Senra chega à tão famigerada bancada do Jornal Nacional

                                                                 
                                                           
Por Gabriel Aguiar

Hoje, 07/09, será um marco para a história do jornalismo baiano: Jéssica Senra, tão presente no almoço dos baianos com o tradicional BMD, neste sábado irá representa-los no Jornal Nacional, ao lado de Ayres Rocha, apresentador há 30 anos do Jornal do Acre (Segunda Edição).


Em comemoração aos 50 anos do JN, decidiu-se que cada um, dos 26 estados brasileiros mais o Distrito Federal, fossem representados na bancada, através de seus respectivos apresentadores, escolhidos por sorteio. O rodízio de apresentadores iniciou-se no Sábado passado, 30/08, com Márcio Bonfim, do Pernambuco, e Cristina Ranzolin, do Rio Grande do Sul.



                                                          
Ontem, 06/09, Jéssica e Ayres foram apresentados ao país, por William Bonner e Renata Vasconcelos, onde tiveram a oportunidade de falar um pouco de suas rotinas, e de como receberam a notícia de que apresentariam o diário. Em entrevista ao iBahia, a apresentadora disse que chorou de emoção: "Chorei tanto hoje, um choro de emoção, de receber esse carinho, esse abraço, é indescritível. Não tem como comparar a nada que eu já tenha vivido", declarou.

“Nós não temos a menor dúvida da competência de vocês, se não vocês não estariam aqui; vocês não estariam no ar nos seus estados, na Rede Globo, nas afiliadas da Globo. ”, afirmou Bonner. Jéssica, não hesitou em usar o ‘baianês’: “Menino, está sendo um sonho, uma realização que não é só pessoal, profissional. Isso tomou uma proporção tão grande, a Bahia toda está colada com a gente, está todo mundo muito orgulhoso”, e concluiu, dizendo que “esse projeto mostra para nosso Brasil como cada estado, mais o Distrito Federal, são importantes. A gente precisa se lembrar que o Brasil é como um quebra-cabeça, se faltar uma peça, não está completo. ”

                                                            
                                                                  
Jéssica Senra se tornou uma apresentadora de sucesso, ainda na sua antiga casa, a Record TV Itapoan, afiliada da Record TV em Salvador, onde esteve por seis anos. Foi na empresa que ela teve a primeira oportunidade de mostrar todo o seu talento frente às câmeras, para todos os brasileiros: apresentando o “Fala Brasil Especial” no dia 30 de novembro de 2013 – jornalístico que tem como principal característica as mulheres como apresentadoras.

                                 
                                     
Por todo o seu carisma e sua forma de se comunicar com o povo, inevitavelmente Jéssica elevou a audiência do “Bahia no Ar”, sempre estando na liderança e derrotando a afiliada da Globo. Cansada de apanhar todos os dias, a TV Bahia fez a proposta para a apresentadora de trazê-la para o jornal mais tradicional da emissora, que aceitou, mesmo sabendo dos riscos dessa decisão. Jéssica está à frente do BMD há quase um ano e meio.

                                                      
                                                        

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mostra na periferia: “nem muitas pessoas tem essa oportunidade de ir ao cinema”, diz Ana Paula, moradora do Bairro Urbis VI

Por Gabriel Aguiar Ontem, 04/09, foi realizada na quadra poliesportiva do Bairro Urbis VI, o segundo dia de exibição de dois curtas e um longa-metragem da Mostra Cinema Conquista, em uma espécie de Cine-Tenda. Pouco a pouco crianças, adultos e idosos foram se acomodando e tiveram a oportunidade de vivenciar o contato com a sétima arte, assistindo a filmes brasileiros. O primeiro a ser exibido foi o curta-metragem “Jéssika” de 2018, tendo como diretora, a pernambucana Galba Gogoia. O curta evidencia uma realidade de muitas travestis, que estão nesse processo de busca da aceitação de familiares e de si mesmas, colocando em discussão assuntos relacionados à identidade de gênero. Embora a cineasta não pôde estar presente, sua obra a representou com maestria: assim como Jéssika no filme, Galba é assumidamente Travesti. A segunda exibição foi o lançamento do curta “A fome de Glauber”, sob a direção de Denis Martins, estudante de Cinema da UESB. “Eu acho muito impo...

Rogério Sagui e a Necessidade de Registrar Histórias

Por Daniela Palmeira, Nataly Leoni, Raila Costa, Samantha Gracez Foi exibido ontem (03/09), na 14ª mostra de cinema de Vitória da Conquista, juntamente com outros filmes, o documentário "As memórias de um quilombo vivo", dirigido por Rogério Sagui. O documentário foi filmado na Lagoa do João, povoado situado na zona rural do município de Poções - Bahia, com o objetivo de trazer ao conhecimento a história do quilombo e sua importância para região, além de claro, ser um presente aos quilombolas, que viam as histórias dos outros serem narradas, desejando um dia ver suas próprias histórias materializadas e reconhecidas como forma de resistência, carinho e orgulho de seu povo. Narrada de forma "visceral", como diz Rogério Sagui em entrevista ao Megafonte, o documentário traz o relato de vários moradores, que transmitem de forma livre e espontânea a sua relação com o quilombo, a importância daquele lugar nas suas vidas e parte da trajetória e momentos marcantes ...

“Atingir a Ancine é atingir gravemente a produção artística”, diz Esmon Primo

Por Talissom Santos e Fábio Sena   Entusiasta e grande responsável pela existência da Mostra Cinema Conquista, cinéfilo e agitador cultural, Esmon Primo tem convicção de que a produção artística e cultural brasileira será profundamente afetada se o presidente Jair Bolsonaro levar adiante a ideia de interromper o processo de financiamento da Agência Nacional do Cinema, a Ancine. Segundo ele, haverá impacto também econômico, vez que o fazer cinematográfico mobiliza artistas e um conjunto de outros profissionais, como eletricistas, pedreiros e marceneiros. Em conversa com o Megafonte  , Esmon Primo usou como exemplo o longa-metragem Alice dos Anjos, dirigido pelo cineasta conquistense Daniel Almeida. “A produção envolveu diversas pessoas: artistas, artesãos, profissionais elétricos, pedreiros, marceneiros. Então, o cinema movimenta a economia de uma cidade, independentemente de onde ele é”. Sobre a Mostra, Esmon afirma que o objetivo continua sendo mostrar o que está se...